Sustentabilidade Humana

Sustentabilidade é um conceito que começou a ser delineado em 1972, na primeira conferência internacional das Organização das Nações Unidas (ONU) na Suécia, que discutia objetivamente sobre o meio ambiente, seus recursos, utilização e as consequências sofridas pelas atividades humanas.

Posteriormente, acrescentaram-se diversas colaborações conceituais e aqui destacaremos o Relatório de Brundtland (1987), que define que o uso sustentável dos recursos naturais deve “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas”.

Numa adaptação livre, idealizamos:

 “A SUSTENTABILIDADE HUMANA refere-se ao conjunto de ações que garantam a perpetuação da espécie humana em alto grau de equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual, mensurado pelo acesso permanente à educação, cultura, esporte, lazer e assistência médica, confluindo para um pleno e contínuo desenvolvimento humano para si e para as gerações futuras”.

Aplicações da Sustentabilidade Humana

Sustentabilidade Humana é a proposta de felicidade posta em prática, é o caminho do meio.
Sustentabilidade Humana é a busca da sanidade, do equilíbrio, a escolha da bondade e da ética para si próprio,
transbordando-a para todos os lados e para todos os seres.

Na saúde

A sociedade precisa se unir e combater com veemência a ameaça devastadora da epidêmica depressão. A Organização Mundial de Saúde prevê que em 2030 a depressão será a doença de maior prevalência no mundo, ultrapassando as doenças cardíacas e do câncer...

Na educação

É fundamental que a educação esteja engajada nesta proposta de melhoria das condições humanas. Com o desenvolvimento do sistema educacional visando dar maior consciência e responsabilidade a sociedade atual, estaremos garantindo às futuras gerações...

Na trabalho

As empresas às quais a maioria dos trabalhadores encontra-se vinculada, precisam assumir sua responsabilidade neste processo. Precisamos promover o trabalhador ao topo da lista de prioridades, pois o Capital Humano é o maior patrimônio...

Uma reflexão!

A cada dia podemos entender melhor a profundidade do termo Sustentabilidade e constatar o quanto é importante o nosso engajamento nessa nova proposta de vida e de viver.

Empresas, instituições públicas e privadas, ONGs, grupos e sociedades dos mais variados fins, pessoas de todas as regiões do mundo buscam uma forma adequada de cumprirem seu papel de perpetuadores do meio ambiente para que as novas gerações ainda possam usufruir de um planeta saudável e exuberante em seus mananciais naturais. 

Mas agora, mais do que nunca, também precisamos voltar nossos esforços e nossa atenção para a Sustentabilidade Humana, propriamente dita, perpetuando também os mananciais intelectuais, o direito à cidadania, à liberdade de expressão e de escolhas, o direito à saúde na sua mais ampla concepção, à felicidade na sua plenitude.

É através desse enfoque que iremos perceber o quanto o ser humano encontra-se carente de cuidados e de reparos na sua perspectiva existencial.

Como se o homem não necessitasse de cuidados especiais por ter uma vida relativamente mais curta quando o comparamos às arvores, aos rios, à natureza e ao meio ambiente, temos desprezado parcialmente a sua crucial necessidade de também ser atendido sob uma abordagem sustentável.

E do que o homem realmente precisa?

Antes de tudo, precisamos recolocá-lo na sua posição de supremacia hierárquica e tratá-lo como a peça mais importante de toda essa engrenagem planetária.

Precisamos considerar a Sustentabilidade Humana sob três aspectos principais, a saúde, a educação e a espiritualidade.

Temos que desenvolver os conceitos da Sustentabilidade Humana tendo em vista que as gerações futuras precisam ter garantias reais sobre suas oportunidades futuras. Não podemos assistir omissos às gerações futuras percorrerem um caminho que as levará a sua própria derrocada.

Pois bem, as pesquisas e as projeções, segundo a Organização Mundial de Saúde, mostram-nos que a depressão será até 2030 a patologia de maior incidência no planeta. O que podemos fazer para que as gerações futuras consigam evitar que se cumpram essas projeções?

Estamos falando de uma doença debilitante, incapacitante e extremamente dispendiosa para o indivíduo, a sociedade e para as instituições públicas e privadas.

Em 2003 os EUA já apresentavam custos sociais com a depressão da ordem de 44 bilhões de dólares por ano.

Segundo o Instituto Nacional de Saúde mental dos EUA, o NIMH, apenas dois terços dos pacientes procuram auxílio médico e destes somente 10% recebem doses adequadas de medicação, piorando o quadro, aumentando os custos, desperdício de medicamentos e o aumento da chamada peregrinação pelos serviços médicos.

A depressão diminui a produtividade de seus portadores, diminui a concentração, a motivação, a sua capacidade de interagir com máquinas e pessoas, elevando o risco de demissões, de acidentes de trabalho e de trânsito, de dificuldades de relacionamento tanto a nível pessoal, profissional quanto social. As pessoas se isolam, se fecham num universo sem cor.

Pessoas deprimidas não entendem sua própria dor e sentem-se culpadas pela ausência da vontade de viver.

Neste quadro reconhecemos o nascimento da tristeza que se sobrepõe à depressão, pois enquanto na depressão há uma desmotivação inexplicável, a tristeza é um  sentimento cumulativo de culpa por não se sentir feliz, embora acredite ter razões para estar.

É muito difícil para um paciente em depressão manter-se estável no seu emprego, além do que ele acaba por agravar consideravelmente suas doenças paralelas como a hipertensão, a diabetes, o câncer e doenças cardiovasculares.

O homem está se tornando um doente crônico e a doença uma realidade corriqueira.

Se observarmos o quanto a medicina evoluiu nos últimos anos, parece-nos incoerente que a humanidade esteja cada vez mais doente. A cada dia uma nova patologia e números devastadores acompanham as incidências de câncer, depressão, dependências químicas e suicídios.

Acima das descobertas tecnológicas, das conquistas profissionais, de uma vida de maior conforto, de carrões, iates, viagens fantásticas, sofisticadas academias, condomínios maravilhosos, percebemos que a solidão está cada vez mais presente e o fracasso nas relações profissionais, sociais e principalmente afetivas está cada vez mais presente.

Tentamos compensar esse vazio existencial com essas “gracinhas” que o dinheiro pode comprar, mas o método é ineficaz e por isso compramos cada vez mais. O dinheiro não compra a harmonia interior, não desafoga nossa dor e nem torna nossos natais mais parecidos com os “tempos bons da nossa infância”.

Não conseguimos preencher essa lacuna e nos tornamos uma espécie de “bomba relógio” prestes a explodir.

Nossa sensibilidade, que deveria estar sendo drenada para as artes, a cultura, o lazer e o desenvolvimento dos laços, escoa desenfreada pelas canaletas do medo, do egoísmo e da violência.

Ficamos ilhados no próprio individualismo num mar de perdidos individualistas.

Somos iguais!

Somos iguais na dor e no desejo de companhia, somos iguais na fome e no desejo de sermos bons.

Somos iguais na luta e na necessidade do aplauso, somos iguais na fraqueza e na necessidade de compaixão.

Somos seres mortais na linha do tempo, mas nossa ideologia, nossas obras e nosso legado precisam ser imortais para que os nossos esforços diários não sejam em vão e não percamos jamais o objetivo de nos tornarmos melhores a cada instante.

Sustentabilidade Humana é a proposta de felicidade posta em prática, é o caminho do meio. Sustentabilidade Humana é a busca da sanidade, do equilíbrio, a escolha da bondade e da ética para si próprio, transbordando-a para todos os lados e para todos os seres.

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